segunda-feira, 29 de junho de 2009

Terminator - Salvation



Oi Pessoal!
Boas novas. Este fim-de-semana consegui satisfazer o meu ego cinéfilo e fui ver mais um blockbuster deste verão. Um que tem sido pouco acarinhado pela crítica e ignorado pelo público americano... O que é uma pena...
"Exterminador Implacável: A Salvação" não é uma obra de arte, nem vai ficar para a história do cinema. Não é tão bom como o primeiro e segundo capítulos desta tetralogia. Todavia, é uma boa peça de cinema, bastante bem conseguida, tendo em conta o desafio e as dificuldades em fazer justiça aos seus predeceçores (esqueçamos o terceiro filme, por agora). Convenhamos... são poucos os realizadores que estão à altura da genialidade de James Cameron, que além de ter assinado os dois primeiros filmes, cujas histórias foram 100% produto da sua imaginação, também realizou Aliens e Titanic.
Desta forma, o peso sobre os ombros de McG, realizador de "Anjos de Charlie", era substancial. E safou-se relativamente bem! Conseguiu desenvolver uma história interessante, aproveitando a premissa, as personagens principais e pouco mais. Passa-se em 2018, depois do Dia do Julgamento, em que as máquinas destruiram o mundo com as nossas armas nucleares e iniciou-se a guerra contra os humanos. John Connor (Christian Bale) não é, ainda, o líder da resistência, sendo encarado pelos outros sobreviventes como uma espécie de profeta, escapando ao cliché que se previa. Entretanto, temos Marcus Wright, interpretado por Sam Worthington (do qual irei falar daqui a uns tempos), um assassino que em 2003, antes do Dia do Julgamento, está no corredor da morte e doa o seu corpo para um laboratório de pesquisa contra o cancro, a pedido da Drª Serena Kogan, interpretada por (surpresa!) Helena Bonham Carter (Fight Club, Sweeney Todd). Inexplicavelmente, Marcus acorda em 2018 e... é uma máquina, apesar de não o saber.
Sam Worthington rouba o protagonismo a Christian Bale, o qual é um John Connor competente, apesar de lhe faltar qualquer coisa... Talvez o carisma de um líder... De qualquer forma, interpretam ambos personagens ricas, perante dolorosos dilemas, o que recupera um pouco do espírito filosófico dos primeiros filmes. Mas apenas um pouco. Falta alguma intensidade às personagens e um argumento mais atento aos sentimentos e motivações destas.
Finalmente, termino dizendo que as personagens femininas foram todas sub-aproveitadas. Teria sido muito interessante explorar um pouco mais da atracção de Blair Williams (Moon Bloodgood), uma mulher lindíssima, com um delicioso ar felino, por Marcus Wright. Kate Connor, ao ser interpretada por Bryce Dallas Howard (brilhante em "A Vila"), devia ter sido muito mais desenvolvida, sendo neste filme apenas a mulher de John Connor e médica das tropas da resistência. Uma actriz com o calibre dela, merecia mais.
Não vale a pena falar muito dos efeitos especiais. São dos mais realistas que eu já vi. Basta dizer que Schwarzenegger aparece, trinta anos mais novo, apesar de não ter participado neste filme. Soberbo! Fiquei perplexo.
Assim, lamento que este filme não tenha mais sucesso, porque vale realmente a pena ser visto e revisto, mesmo tendo em conta os seus defeitos. Mas tendo em conta que é realizado pelo McG, o resultado poderia ter sido muito mau. Assim, admito, eu sou fã destes filmes e não fiquei decepcionado. Mete o "Exterminador Implacável3 - A Ascensão das Máquinas" num sapatinho.
Venha o próximo, porque a guerra ainda não acabou.
Deixo aqui dois clips do filme:

2 comentários:

  1. epa nao consigo, nem percebo como consegues dissecar os filmes desta forma, mas pronto por isso é q tens um blog :P

    nao me convenceste, mas já sabes que eu e esses blockbusters temos uma relação parecida com... qlq coisa q antagoniza c outra coisa qlq!

    Mas, BRAVO, as always! ***

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  2. querido Joel n vi o filme e tambem n me parece que o vá ver quero agora um texo sobre outro blockbuster- Transformers - A Retaliação. no mimnimo de sair tonto do cinema com os efeitos sonoros! ahahahahahah. Abraço e continua com o teu belo de espírito critico.

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