quarta-feira, 20 de maio de 2009

Angels and Demons


Olá Pessoal!


Já vi o novo filme baseado no livro homónimo de Dan Brown e posso dizer que é um sucesso. É melhor do que o Código DaVinci em inúmeros aspectos.


Para quem não leu o livro, comprem-no, porque o filme não o substitui. Há diversos pormenores do enredo que são diferentes (não piores) e o livro oferece-nos a possibilidade de percebermos melhor as pistas, os significados, os simbolismos e as próprias personagens, visto que, devido à duração do filme (pouco mais de duas horas que passam a correr), muito do background teve que desaparecer. Os aspectos mais fantasiosos do livro, ou menos credíveis, ou mais irrealistas, como o jacto que levava o professor Langdon dos EUA até ao CERN (na Europa) em pouquíssimas horas, ou a forma mirabulosa como este escapava da morte certa ao saltar de um helicóptero, desapareceram, o que, na minha opinião, foi uma boa opção para manter os pés bem acentes na terra e não fazer com que o filme passasse de thriller a ficção-científica.


Tom Hanks volta a representar Robert Langdon, o professor de simbologia que vai seguir as pistas para encontrar quatro cardeais raptados pelos Iluminatti e salvar o Vaticano do poder destruidor da Anti-matéria, roubada do CERN e criada pela cientista Vittoria Vetra (representada por Ayelet Zurer).

Esta, no livro, era a acompanhante de Langdon no livro, era com ela que ele debatia todos os assuntos, desafiando-se mutuamente, além de haver entre ambos uma crescente química sexual. No filme, ambos os aspectos de Vittoria estão atenuados, mas não deixa de ser representada como uma mulher inteligente, atraente e carismática. Apenas tem uma intervenção menos importante na história.

Quanto a Tom Hanks, parece que me habituei à ideia de ser ele a representar Langdon, pelo que até fiquei satisfeito, apesar de não ser nenhum desafio para a sua carreira e de não ser muito diferente de todas as outras personagens que ele representou no passado. Não é Tom Hanks que se transforma em Robert Langdon. É Robert Langdon que se transforma em Tom Hanks.

Finalmente, tenho a destacar Ewan MacGregor (Trainspotting, Moulin Rouge, A Ilha) como Camerlengo Patrick MacKenna, uma personagem central no desenlace da narrativa. MacGregor fez um excelente trabalho, apesar de não dominar o latim... Os olhares e expressões deste actor, roubam a atenção do espectador, que percebe que aquele homem devoto à igreja não está totalmente perdido no desenrolar dos acontecimentos e não é apenas mais uma peça de xadrez.


O ritmo do filme é avassalador, uma "bomba" de adrenalina, com menos discussão e mediatismo que O Código DaVinci, e com uma mensagem mais suave, não sendo um ataque tão directo à igreja como seria de esperar. Os locais que não puderam ser filmados, devido a restrições do Vaticano, como a Praça de S. Pedro e a Basílica, foram recriados minuciosamente e com um incrível realismo e o cataclismo no final foi elaborado com uma espectacularidade digna dos melhores filmes de Hollywood e transmitindo a sensação de "Milagre!" que era necessária para entendermos as intenções de quem colocou a bomba no Vaticano, sob um ofuscante céu em chamas.


Para mim, uma agradável surpresa. O realizador, Ron Howard (Apollo13, Uma Mente Brilhante), aprendeu a sua lição depois do primeiro filme, e terem decidido juntar ao projecto David Koep, argumentista de filmes como Guerra dos Mundos e Jurassic Park, trouxe o equilíbrio e o ritmo que Akiva Goldsman (vencedor do Oscar de melhor argumento por Uma Mente Brilhante) não conseguiu impor no Código DaVinci.


Two Thumbs Up! Aqui vai o link para o site oficial do filme: http://www.angelsanddemons.com/

2 comentários:

  1. Porra pah! agora deixaste-me a morrer de vontade de ir ver o filme. chiça! se amanha chumbar a nano a culpa é tua, pq saí de casa para a sala de cinema mais próxima! arre joel paixao! =P
    p.s. os teus comentários são dignos de uma Premier! trés bien trés bien!!!

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  2. lá fui ver o filme, e, vai ao meu blog sff! :P

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