domingo, 17 de maio de 2009

Knowing - Sinais do Futuro?


Olá pessoal!

Na semana passada fui ver um filme que... bem... deixa-me no mínimo confuso! É que podia ser um bom filme. Mas não é. Mas também não é necessariamente mau... Vou-me explicar.

Em Knowing, Nicolas Cage é um professor universitário, viúvo, com um filho único, e uma ligeira inclinação para a pinga. (ligeira? Quem é que bebe uma garrafa de whisky numa noite e na manhã seguinte se consegue levantar? Eu não!) Pois bem! Tudo começa em 1958, numa escola primária em que se decide comemorar uma cena qualquer, levando os alunos a fazer desenhos do que pensam que vai ser o futuro daí a 50 anos. Claro que há uma menina esquisita que, em vez de desenhar, enche uma folha inteira com uma estranha sequência de algarismos, aparentemente sem qualquer significado (claro que nós sabemos que isso não deve ser bem assim). No dia seguinte, fazem a cerimónia e fecham os desenhos todos dentro de uma "cápsula do tempo" que enterram no pátio da escola para o pessoal desenterrar daí a 50 anos.

Ora, na actualidade, a folha da menina vai parar precisamente às mãos do filho do Nicolas Cage, o qual tenta descodificar aquela sequência e descobre que corresponde a datas de grandes acidentes ou catástrofes, ao longo desses 50 anos, assim como ao número de mortes e ao local onde ocorreram. E há mais datas no papel, num futuro demasiado próximo...

Alex Proyas é um realizador capaz de fazer filmes que se tornam clássicos quase imediatos, como "O Corvo", em que o actor principal, Bruce Lee, morreu durante a rodagem com um tiro "acidental"; ou até o menosprezado "Eu, Robot", com Will Smith. No entanto, este filme deixa-me incrédulo. Enquanto a base desta história é apelativa e envolve o espectador numa aura de mistério e ansiedade, tentando prever o que vai acontecer e temendo as consequências, os aspectos mais "sobrenaturais" deitam tudo a perder. Para quê meter uns homens vestidos de negro a aparecer e a tentar comunicar com as crianças (e com uns holofotes bem potentes dentro da boca. Um pormenor que devia assustar, fez-me rir), para quê transformar as crianças numa espécie de mediuns, para quê aquele desenlace final...?

Enfim, sobram as sequências de catástrofe, que são dignas dos melhores filmes do género em Hollywood, incrivelmente realistas e (estas sim) verdadeiramente assustadoras e arrepiantes, filmadas com uma energia brutal. A câmara consegue-nos transportar para aqueles momentos aterradores e deixa-nos agarrados à cadeira com medo que algum estilhaço nos atinja. É o melhor do filme.

Só aconselho este filme àqueles que não tenham problemas em ver filmes que misturam efeitos-especiais, apocalipse, sobrenatural, religião e servem tudo no mesmo prato. E a quem tem saudades de ver o Nicolas Cage num papel mais sério, mas... sinceramente... esperem mais um pouco. Apesar de neste filme não estar mal, ele é capaz de melhor.

Segue o link para o site oficial do filme. Pode ser que tenham uma melhor opinião sobre o filme do que eu... http://www.knowing-themovie.com/

1 comentário:

  1. opa! mas pq raio tens tu q ter sp razao?! o filme tá engraçado sim... os efeitos especiais é hollywood no seu melhor, os homens de preto dá vontade de rir! no minimo. acho que se tivessem arranjado forma de contar a mesma história, que deixa a pensar na inevitabilidade da vida, sem por lá os homenzinhos e as criancinhas a serem levadas numa nave espacial o filme tinha "tumbs up!" assim tem "tumbs middle" e,e! :P

    ResponderEliminar